LEITE CRU

Postado por Suelen , segunda-feira, 31 de maio de 2010 16:53

Quais as consequências do consumo de leite cru para a saúde humana?O leite cru,ou seja, aquele que não passou pelo processo de pasteurização,traz inúmeros riscos para o consumidor.Algumas infecções e intoxicação entre elas a brucelose nosso objeto de estudo.
O tratamento térmico (pasteurização) elimina os agentes causadores dessas doenças com segurança. Isso significa que o leite comprado das carrocinhas, distribuído em latões, pode transmitir uma série de doenças para aqueles que o consomem. Por isso, devemos consumir somente leite tratado ou processado, de forma a garantir a ausência de agentes causadores de doenças. A pasteurização é empregada para garantir ao consumidor um leite seguro, isento de microorganismos, que podem causar doenças. Consiste em aquecer o leite a temperaturas entre 72 e 75 graus celsius, por um tempo que pode variar de 15 a 20 segundos. Após este tratamento térmico, o leite é resfriado a 5 graus celsius e, em seguida, é embalado e estocado em câmaras refrigeradas.

Leites pasteurizados devem ser mantidos em refrigeradores durante todo o tempo: na indústria, comércio e em casa. O consumidor deve ficar atento ainda para guardar o leite rapidamente na geladeira após o uso, porque quanto mais tempo o leite ficar fora da geladeira mais rápido perderá suas características. Todo leite consumido no Brasil deve ser pasteurizado, não sendo oficialmente permitido o consumo de leite cru. Para saber se o leite foi oficialmente inspecionado é preciso ficar atento aos selos de Inspeção Federal, Estadual ou Municipal nas embalagens

BRUCELOSE

Postado por Suelen 16:06

A brucelose também conhecida por febre de Malta ou ondulante é uma doença crônica causada pelas bactérias do gênero Brucella, transmitida pelos laticínios não pasteurizados.
Epidemiologia
A infecção é sempre por contato direto com animais infectados ou pelo consumo do seu leite e derivados não-pasteurizados. O queijo fresco é particularmente perigoso, porque é frequentemente produzido artesanalmente com leite fresco e os consumidores raramente se preocupam em saber se o leite usado foi tratado pela pasteurização.

Afeta animais em todo o mundo. No Mediterrâneo, incluindo Portugal, na América do Sul e na Ásia é prevalente a B. mellitensis, devido ás numerosas ovelhas. O B. abortus é mais frequente na Europa central e de leste.
No Brasil não está bem definido a situção epidemiologica,ela predomina em regiões onde a conmponente rural faz parte da vida da maioria das pessoase,simultaneamente,onde a contaminação desses animais não é ainda controlada ocorrendo,consequetemente,a contaminação e infecção do homen.
Progressão e sintomas

O queijo, principalmente fresco, feito artesanalmente a partir de leite não pasteurizado é uma fonte importante da doença.As bactérias são ingeridas com o leite ou outros alimentos e invadem a mucosa intestinal. Também podem ser aspiradas ou penetrar por feridas em contacto com o animal. O periodo de incubação é de uma semana a um mês. A brucelose é uma doença crónica de progressão lenta. A infecção por B. mellitensis é mais grave que as outras formas.

Dentro do corpo humano são fagocitadas pelos macrófagos, no interior dos quais sobrevivem sendo transportadas para tecidos linfóides em todo o organismo, invadindo pela linfa e sangue os gânglios linfáticos, baço, fígado, medula óssea e outros órgãos onde se concentram os macrófagos.

Apesar da resposta imunitária com formação de granulomas impedir largamente a disseminação das bactérias, elas escapam por vezes, multiplicando-se, o que provoca ataques agudos no doente crónico, que se caracterizam por febre, suores e calafrios. O maior problema da brucelose é que os seus sintomas irregulares e moderados levam o individuo infectado a ignora-la, não consultando o médico. A doença pode se resolver graças à ação do sistema imunitário, mas esse processo pode demorar muitos meses ou anos, ou pode nem ocorrer. No entanto a infecção a longo prazo apesar de nunca ser agudamente mortal, diminui consideravelmente a esperança de vida e produz sintomas crónicos como a depressão, a anorexia (falta de apetite), dores de cabeça e musculares.

Outras complicações possiveis da brucelose a longo prazo sem tratamento são a hepatite, artrite, espondilite, anemia, leucopenia, trombocitopenia, meningite, endocardite e problemas visuais de origem nervosa.

Diagnóstico
É feito pela cultura de amostras do sangue e de tecidos recolhidas por biópsia, e cultura em meio próprio. Como é de crescimento lento, demora quatro semanas a crescer em quantidades suficientes para análise microscópica ou bioquímica. A sorologia (detecção de anticorpos específicos) também é usada.

Tratamento
São administrados antibióticos como doxiciclina, gentamicina, ou cotrimoxazole, durante pelo menos um mês.

Prevenção
A pasteurização do leite é eficaz na destruição das bactérias, mas a melhor forma de prevenção é o tratamento das infecções nos animais, ou a sua eliminação e destruição.

Postado por Regiane , quinta-feira, 27 de maio de 2010 16:15

Febre Amarela - Efeitos colaterais da vacina

Postado por Andréia Hamerski , terça-feira, 25 de maio de 2010 06:28


Febre Maculosa : Definição de caso

a) Suspeito - Paciente com febre de início súbito, mialgia e prostração intensa, podendo haver um ou mais dos seguintes sinais ou sintomas: cefaléia; exantema máculo-papular em regiões palmar e plantar; manifestações hemorrágicas; e, história de picada de carrapatos e/ou de contato com animais domésticos e/ou silvestres;
b) Confirmado - Todo caso suspeito com positividade da RIFI ou outra técnica preconizada;
c) Confirmado clínico-epidemiologicamente - Todo caso suspeito que
apresente os sinais e sintomas clínicos, proveniente de região de ocorrência da doença, ou com história de ter tido contato recente com carrapato,
e que não se confirme outra enfermidade

Complicações
Alterações isquêmicas (tromboses e gangrenas), miocardite, insuficiência respiratória grave, insuficiência renal aguda, hemorragias digestiva e cerebral e sepsis.

Medidas de controle
Alertar os profissionais da rede de serviços de saúde das áreas de ocorrência sobre os sinais e sintomas da doença e as orientações terapêuticas e diagnósticas. Colher, de todo paciente suspeito, uma amostra de sangue para encaminhar para exame laboratorial. Havendo carrapatos na pele do doente coletá-los com luvas e pinças, colocar em um vidro tampado com gaze e encaminhar para laboratório de referência. Iniciar imediatamente a investigação epidemiológica com busca ativa de casos suspeitos, colocar a comunidade sob vigilância informando que aos primeiros sinais da doença (febre, cefaléia e mialgias) devem ser procurados os serviço de saúde. Verificar a extensão da presença de carrapatos na área e orientar a população sobre a necessidade da retirada dos mesmos nos indivíduos infestados (com luvas) já que a doença parece ocorrer com maior freqüência em indivíduos que permanecem com o vetor no corpo por mais de 6 horas. A ficha de investigação deverá ser preenchida, e além dos dados de identificação dos pacientes deverão ser realizadas perguntas objetivas sobre a clínica, a existência dos transmissores, e a ocorrência de casos semelhantes anteriormente. Entrevistas devem ser feitas anotando-se o modo de vida dos habitantes, principalmente, invasão de matas, transformações sociais e econômicas mais recentes na área buscando relacionar estas informações com a ocorrência da febre maculosa brasileira. O rodízio de pastos e capina da vegetação, podem trazer alguns resultados no controle da população de carrapatos, enquanto o uso de carrapaticidas deve fazer parte de um programa contínuo de controle principalmente quando houver participação de eqüinos como hospedeiros primários para o carrapato. Orientar a população para evitar as áreas infestadas por carrapatos, e usar roupas claras e de mangas compridas para facilitar a visualização bem como criar o hábito de sempre fazer a inspeção no corpo para verificar a presença de carrapatos.
Acesso em: 25/05/2010 ás 10:33hs pelo site :http:/www.pdamed.com.br/doeinfpar/pdamed

Carlos Chagas

Postado por Cleitiane , segunda-feira, 24 de maio de 2010 12:55

Carlos Chagas: infância, primeiros estudos e formação
Carlos Ribeiro Justiniano Chagas, primeiro dos quatro filhos de José Justiniano Chagas e Mariana Cândida Ribeiro Chagas, nasceu aos 9 de julho de 1878, na Fazenda Bom Retiro, próximo à pequena cidade de Oliveira, Minas Gerais. Seus antepassados, de origem portuguesa, tinham se estabelecido na região havia quase um século e meio. Órfão de pai aos quatro anos, Chagas passou a infância nessa e em outra fazenda da família, em Juiz de Fora, onde sua mãe administrava o cultivo do café. Embora distante dos centros ilustrados do país, a convivência com os tios maternos (dois advogados e um médico) fez com que o menino manifestasse, desde cedo, vontade de avançar nos estudos, com particular interesse pela medicina.
O Instituto de Manguinhos – que a partir de 1908, sob a denominação de Instituto Oswaldo Cruz, se consolidaria como respeitado centro de produção de imunobiológicos e de pesquisa e ensino no âmbito da medicina experimental – atraía os estudantes interessados, como Chagas, no estudo científico das doenças tropicais. Aceito por Oswaldo Cruz, que tornou-se seu orientador, Chagas passou a freqüentar o Instituto diariamente. Em 1903, defendeu sua tese de doutoramento, intitulada Estudos hematológicos no impaludismo, analisando a importância dos conhecimentos sobre o ciclo evolutivo do plasmódio para o diagnóstico e o tratamento das várias formas clínicas da malária.
Apesar do convite feito por Oswaldo Cruz para integrar a equipe de pesquisadores de Manguinhos, Chagas preferiu dedicar-se à clínica. Em 1904, foi nomeado médico da Diretoria Geral de Saúde Pública, passando a trabalhar no hospital de isolamento de Jurujuba, Niterói, destinado a atender, sobretudo, doentes de peste. Ao mesmo tempo, instalou seu consultório particular no centro do Rio. Em julho daquele ano, casou-se com Íris Lobo, filha do senador mineiro Fernando Lobo Leite Pereira. Dessa união nasceriam Evandro Chagas, em 1905, e Carlos Chagas Filho, em 1910. No ano seguinte, o convite feito por Cruz para chefiar uma campanha de profilaxia da malária seria o primeiro passo de uma reorientação em sua carreira, que o conduziria de volta aos laboratórios de Manguinhos e à descoberta da doença que leva seu nome.



Cópia idêntica da postagem do site : .

Simone Petraglia Kropf
Casa de Oswaldo Cruz, Fiocruz, Expansão, 20040-361, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

FEBRE AMARELA

Postado por Regiane , domingo, 23 de maio de 2010 13:02



DIAGNÓSTICO CLÍNICO
A infecção pelo vírus amarílico determina, no homem, desde quadro inaparente e pouco sintomático (cerca de 90% dos casos) até formas fulminantes. O quadro típico da doença se caracteriza por uma evolução bifásica, com um período de infecção, período de remissão e período de intoxicação. O período de infecção dura cerca de três dias, com início súbito e sintomas gerais como febre, calafrios, cefaléia, mialgia generalizada, prostração, náuseas e vômitos. O período de remissão caracteriza-se pelo declínio da temperatura e diminuição dos sintomas, provocando uma sensação de melhora no paciente. Dura poucas horas ou, no máximo, um ou dois dias. O período de intoxicação, que ocorre em cerca de 15 a 25% dos pacientes infectados com expressão clínica, caracteriza-se pela predominância dos sintomas de insuficiência hepato-renal, representados por dor abdominal intensa, icterícia, hematêmese, melena e outras manifestações hemorrágicas (petéquias, equimoses, hematomas, epistaxe, gengivorragia, hemorragia conjuntival, hemoptise ou hemoperitônio), oligúria e anúria, acompanhados de albuminúria e prostração intensa. O pulso se torna relativamente mais lento, apesar da temperatura elevada (sinal de Faget). Pode haver progressão para o comprometimento do sistema nervoso central devido a encefalopatia hepática e uremia, com agitação psicomotora, obnubilação, torpor e coma.
As formas leve e moderada são de difícil diagnóstico diferencial com outras doenças febris.
A convalescença costuma ser rápida e a recuperação completa, podendo raramente arrastar-se por mais de duas semanas com astenia persistente. Complicações tardias podem ocorrer como resultado de infecção bacteriana secundária e necrose tubular aguda. Aproximadamente 20 a 50% dos pacientes com síndrome hepato-renal evoluem para o óbito, que costuma ocorrer ao final da primeira semana de doença e, dificilmente após o décimo dia de evolução. Nos casos de doença fulminante, a morte pode ocorrer nas primeiras 72 horas de evolução, geralmente como resultado de coagulação intravascular disseminada.
Deve-se considerar como suspeito todo paciente que apresentar quadro febril agudo (duração máxima de 10 dias), acompanhado de icterícia e pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas: sinal de Faget (dissociação pulso-temperatura); manifestações hemorrágicas; dor abdominal persistente; albuminúria e oligúria. Além disso, o paciente desconhece ou nega história de vacinação para febre amarela ou foi vacinado há mais de 10 anos.
O paciente com suspeita de febre amarela poderá, portanto, apresentar-se com uma das seguintes síndromes:
Síndrome febril indiferenciada aguda (pouco comum em pacientes hospitalizados);
Síndrome febril ictérica aguda;
Síndrome febril hemorrágica aguda;
Síndrome febril íctero-hemorrágica aguda.

FEBRE AMARELA

Postado por Regiane 11:53


A febre amarela é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos contaminados por um flavivirus e ocorre na América Central, na América do Sul e na África.
No
Brasil, a febre amarela pode ser adquirida em áreas silvestres e rurais de regiões como Norte e Centro-Oeste, além de parte do Sudeste, Nordeste e Sul. Ou seja, o indivíduo entra em regiões onde exista o mosquito Aedes aegypti ou Aedes albopictus e, consequentemente, sofre a possibilidade de ser picado por algum desses mosquitos já afetado pelo vírus, que possivelmente fora contraído pela picada em um ser já portador, como a espécie de bugio ou outros tipos de macacos, e, em seguida, o mosquito pica a pessoa que ainda não teve a doença e, portanto, não adquiriu defesas naturais para combater o vírus. A febre amarela urbana é considerada erradicada no Brasil desde 1942, o que significa que grandes centros urbanos não correm o risco de propagação em massa do vírus.
(Vírus da febre amarela) Pertence à família dos
flavivirus, e o seu genoma é de RNA simples de sentido positivo (pode ser usado directamente como um RNA para a síntese proteica). Produz cerca de 10 proteínas, sendo 7 constituintes do seu capsídeo, e é envolvido por envelope bílipidico. Multiplica-se no citoplasma e os virions descendentes invaginam para o retículo endoplasmático da célula-hóspede, a partir do qual são depois exocitados. Tem cerca de 50 nanómetros de diâmetro.
Muitos danos são causados pelos complexos de
anticorpos produzidos. O grande número de vírus pode produzir massas de anticorpos ligados a inúmeros vírus e uns aos outros que danificam o endotélio dos vasos, levando a hemorragias.
Os vírus infectam principalmente os
macrófagos, que são células de defesa do nosso corpo.


Febre amarela
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Vírus da Febre Amarela

eletromicrografia de transmissão do vírus da Febre Amarela
Classificação científica
Domínio:
Biota
Super-reino:
Acytota
Reino:
Virus
Família:
Flaviviridae
Género:
Flavivirus
Espécie:
Vírus da Febre Amarela

Febre amarela
Classificação e recursos externos
CID-10
A95.
CID-9
060
DiseasesDB
14203

Viajantes devem se vacinar

Postado por Lorraine , sábado, 22 de maio de 2010 17:14



BRASÍLIA - Os brasileiros que pretendem acompanhar os jogos da Copa do Mundo de Futebol de perto não devem esquecer da vacinação contra febre amarela. A apresentação do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) é obrigatória para a entrada de viajantes na África do Sul, país sede da competição. “Segundo informação oficial do governo da África do Sul, quem não possuir esse documento internacional de saúde pública será impedido de entrar no país”, salienta a gerente de orientação ao viajante da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Karla Baeta. Para emissão do CIVP é necessário estar com a vacina válida (a proteção dura 10 anos) ou vacinar-se pelo menos dez dias antes da data da viagem em um serviço de vacinação. Lembre-se de observar se o cartão nacional de vacinação está completamente preenchido e sem rasuras.
O atendimento para emissão de CIVP nos postos da Anvisa pode ser agilizado se o viajante realizar o pré-cadastro (www.anvisa.gov.br/viajante) no Sistema de Informações de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegário da Anvisa. O sistema também apresenta uma lista dos Centros de Orientação ao Viajante de todo o país, nos quais o certificado pode ser emitido.
Além de gerenciar a emissão dos certificados de vacinação internacional, o sistema apresenta informações sobre as medidas preventivas de saúde e exigências sanitárias que os viajantes devem estar atentos antes de saírem do Brasil. “Ao acessarem o sistema, em menos de dez minutos, os viajantes podem obter uma orientação adequada e desfrutar de uma viagem mais segura”, explica Karla.
Mais orientações: De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os viajantes que vão à África do Sul também devem estar atentos aos riscos de contágio por Influenza A H1N1, cólera, malária, sarampo e febre do Rift Valley. “É fundamental que o viajante esteja com o calendário nacional de vacinação em dia, incluindo todas as vacinas indicadas para a sua faixa etária. Esta é a forma mais eficaz e segura de prevenção contra uma série de doenças e ainda pode impedir que doenças já eliminadas no Brasil voltem a ocorrer, como por exemplo, o sarampo”, diz a gerente de orientação ao viajante da Anvisa.
Ao retornar para o Brasil, caso apresente febre ou outros sintomas, o viajante deve procurar imediatamente um serviço médico. O profissional de saúde deve ser informado sobre o roteiro de viagem do paciente.
ATENÇÃO:
Cuidados básicos de higiene, como lavagem constante das mãos com água e sabão, não podem ser esquecidos. Outra recomendação diz respeito à alimentação: os viajantes devem evitar o consumo de alimentos crus ou mal cozidos e a ingestão de água não tratada ou de procedência desconhecida.

Febre Maculosa

Postado por Andréia Hamerski 13:09



"FEBRE MACULOSA"
Características epidemiológicas
A doença se apresenta sob a forma de casos esporádicos em áreas rurais e urbanas, relacionados com contato com carrapatos, sejam em atividades de trabalho ou de lazer. Há relatos de epidemias com significativo número de casos e elevada letalidade. No Brasil são notificados casos nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Bahia.

Objetivos da vigilância epidemiológica
Compreende a vigilância epidemiológica e ambiental dos vetores, reservatórios e dos hospedeiros, e tem como objetivos: detectar e tratar precocemente os casos suspeitos visando a redução da letalidade; investigar e controlar surtos, mediante adoção de medidas de controle; conhecer a distribuição da doença segundo lugar, tempo e pessoa; identificar e investigar os locais prováveis de infecção (LPI); recomendar e adotar medidas de controle e prevenção.

Notificação
É doença de notificação compulsória, devendo ser informada pelo meio mais rápido disponível, e de investigação epidemiológica com busca ativa, para evitar a ocorrência de novos casos e óbitos.

Pesquisa realizada 22/05/2010 ás 17:15 pelo site http:/www.psamed.com.br/doeinfpar/pdamed

Doença de Chagas

Postado por Cleitiane , terça-feira, 18 de maio de 2010 12:05

Curiosidades sobre a Febre Maculosa

Postado por Andréia Hamerski , sábado, 15 de maio de 2010 14:40



Quem não gosta de ar puro, natureza, montanhas, muito verde, animais silvestres, cavalos e... carrapatos? É, quem mora em áreas rurais ou gosta de fazer turismo ecológico não pode nunca se esquecer dos carrapatos. Depois dos mosquitos, eles são os maiores transmissores de doenças. Por isso, é fundamental estar bem informado e tomar as devidas precauções, antes de colocar a mochila nas costas e pegar a estrada rumo aos paraísos ecológicos.
No Brasil, a doença transmitida por carrapatos que mais preocupa é a febre maculosa: se não tratada corretamente, ela pode levar à morte em até duas semanas! Mas, por ser característica das zonas rurais e aparecer normalmente em focos isolados, infelizmente a febre maculosa acaba caindo no esquecimento. A situação se agrava pelo fato de ser uma doença difícil de diagnosticar, já que seus sintomas se assemelham ao de várias outras moléstias.
Quando essa dificuldade no diagnóstico se junta ao desconhecimento por parte da população e à negligência e desinformação de médicos e governos, o número de mortes por febre maculosa pode chegar a 80% dos casos não tratados.

Aprenda a se prevenir

Como a febre maculosa é uma zoonose, doença transmitida a partir do animal para o homem, é muito importante que as pessoas tomem alguns cuidados quando estiverem no meio rural. Em primeiro lugar, você deve saber que cada fêmea de carrapato infectada pode gerar até 16 mil filhotes aptos a transmitir rickettsias. Deste modo, se você tem o hábito de levar o seu cãozinho para viajar com você, tome cuidado para que ele não se torne reservatório da febre maculosa quando você retornar para a sua cidade. Os cães, muitas vezes, não apresentam nenhum sintoma da doença. Para quem mora nas regiões rurais, é bom não deixar cachorro dentro de casa e procurar fazer com frequência a higiene dos animais, principalmente dos cavalos, com carrapaticidas. Uma medida eficaz, que também evita a proliferação dos carrapatos, é aparar o gramado rente ao solo uma vez por ano na época das águas, com o capim baixo, os ovos ficarão expostos ao sol e não vingarão, quebrando-se o ciclo do parasita. Mas quando for retirar um carrapato, não o esmague com as unhas. Com o esmagamento, pode haver liberação das rickettsias que têm capacidade de penetrar através de microlesões na pele. Também não force o carrapato a se soltar, encostando agulha ou palito de fósforo quente. O estresse sofrido pelo artrópode faz com que ele libere grande quantidade de saliva, o que aumenta as chances de transmissão de rickettsias. Retire-os, com cuidado, por meio de leve torção, para liberar as peças bucais (da boca).
Pesquisado em 15/05/2010 ás 18:50hs no site
http://www.invivo.fiocruz.br/

Febre Maculosa

Postado por Andréia Hamerski , quarta-feira, 12 de maio de 2010 16:32



FEBRE MACULOSA
A febre maculosa, também chamada de febre do carrapato é uma doença febril aguda, de gravidade variável, causada pela bactéria Rickettsia rickettsii e transmitida pela picada do carrapato da espécie Amblyomma cajennense.

Agente etiológico
A bactéria Rickettsia rickettsii é obrigatoriamente intracelular, sobrevivendo brevemente fora do hospedeiro. Os humanos são hospedeiros intermediários, não colaborando com a propagação do organismo. Pertence à mesma família da Rickettsia prowazekii, bactéria causadora da tifo.

História Natural
A febre maculosa, como todas as rickettsioses, é classificada como uma zoonose. As zoonoses são doenças dos animais que podem ser transmitidas aos seres humanos. Muitas doenças zoonóticas requerem um vetor (por exemplo, um mosquito, um carrapato ou um ácaro) para que possam ser transmitidas do hospedeiro animal ao hospedeiro humano. No caso da febre maculosa, os carrapatos são os hospedeiros naturais, servindo como reservatórios e vetores da R. rickettsii. Os carrapatos transmitem o organismo aos vertebrados primeiramente por sua mordida, menos comumente, infecções podem ocorrer após exposição a tecidos esmagados, fluidos corporais ou fezesarrapato. Os carrapatos da família Ixodidae (carrapatos duros) podem ser infectados naturalmente com a Rickettsia rickettsii. Estes carrapatos têm quatro estágios em seu ciclo de vida: ovo, larva, ninfa, e adulto. Após os ovos eclodirem, é necessário que haja alimentação por uma vez em cada um destes estágios para que o estágio seguinte se desenvolva. Ambos, carrapato macho e fêmea podem morder.

Sinais e sintomas
A febre maculosa pode ser muito difícil de diagnosticar em seus estágios iniciais, mesmo por médicos experientes que estejam familiarizados com a doença. Os pacientes infectados com a R. rickettsii geralmente procuram um médico na primeira semana de sua doença, depois de um período de incubação de aproximadamente 5 a 10 dias após a mordida do carrapato. A apresentação clínica inicial da febre maculosa não é específica e pode assemelhar-se a uma variedade de outras doenças, infecciosas ou não.
Os sintomas iniciais podem incluir:
• febre
• náusea
• vômitos
• dor de cabeça severa
• dores musculares
• falta de apetite
Com a evolução da doença, sinais e sintomas podem incluir:
• exantema petequial
• dor abdominal
• dores articulares
• diarréia

Tratamento
O tratamento antibiótico apropriado deve ser iniciado imediatamente quando há uma suspeita de febre maculosa baseada nos achados clínicos e epidemiológicos. O tratamento não deve ser retardado até que a confirmação laboratorial seja obtida. Se o paciente for tratado dentro dos primeiros 4 a 5 dias de doença, a febre melhora geralmente dentro de 24 a 72 horas após tratamento com um antibiótico apropriado (geralmente uma tetraciclina).Os pacientes severamente doentes podem requerer períodos mais longos antes que sua febre melhore, particularmente se experimentaram lesões aos múltiplos sistemas orgânicos. Tratamento preventivo não é recomendado para os pacientes mordidos recentemente por carrapato e que não estejam doentes; isto pode, de fato, apenas atrasar o início da doença.

Prevenção e controle
Limitar a exposição aos carrapatos é a maneira mais eficaz de reduzir a probabilidade de infecção com a febre maculosa. Nas pessoas expostas aos ambientes infestados por carrapatos, a pronta inspeção e remoção cuidadosa de carrapatos, aderidos ou não, são os métodos importantes de prevenir a doença. Algumas horas de aderência à pele podem ser necessárias até que os organismos sejam transmitidos do carrapato ao hospedeiro humano. Atualmente, nenhuma vacina licenciada contra a febre maculosa está disponível. O controle biológico com o uso de fungos, parasitas nematódeos e vespas pode desempenhar um papel alternativo nos esforços integrados para o controle do carrapato. As estratégias comunitárias integradas para controle dos carrapatos podem tornar-se uma resposta eficaz de saúde pública para reduzir a incidência das infecções carreadas por carrapatos. Entretanto, limitar a exposição aos carrapatos é atualmente o método mais eficaz da prevenção.

Febre Tífoide

Postado por Evelyn , quarta-feira, 5 de maio de 2010 08:12


*Definição
A febre tifóide é uma doença infecciosa causada pela bactéria Salmonella typhi. Ela é considerada uma doença grave pois apresenta constante febre, alterações intestinais, aumento das vísceras e se não tratada pode ocorrer uma confusão mental e levar à morte.

*Mecanismo de ação
O ácido gástrico é o primeiro a reagir contra a salmonella, mas a bactéria normalmente resiste a esse ataque e se dirige ao intestino delgado onde invade a parede intestinal e alcança a circulação sanguínea. A partir do momento em que a salmonella chega a corrente sanguínea, os sintomas começam a aparecer. A salmonella pode adentrar em qualquer órgão e se multiplicar no interior das células de defesa. Normalmente a salmonella invade o fígado, o baço, a medula óssea, a vesícula e o intestino.

*Contágio

Ingestão de alimentos e água contaminados;

contato direto com urina, fezes, vômito e secreções da pessoa infectada.

O contágio com a salmonela é global, mas, no Brasil a maior quantidade de casos registrados foram no Norte e no Nordeste sendo a Bahia e o Amazonas os estados de maior ocorrência.

*Sintomas
Mais comuns são: Mal estar geral;
Febre alta;
Falta de apetite;
Tosse seca;
Diarréia ou prisão de ventre;
Dores de cabeça;
Retardamento do ritmo do coração;
Aumento do volume do baço;
Manchas rosadas sobre a pele na região do tronco.

*Tratamento

A febre tifóide pode ser mais grave em pessoas com saúde precária. O tratamento se baseia em antibióticos e processos de reidratação do organismo, é importante que o paciente procure o médico, pois sem o atendimento adequado a doença pode até levar a óbito.

*Prevenção
Adotar medidas preventivas como o consumo somente de água filtrada ou fervida;
cuidados com a higiene pessoal;
saneamento básico;
cuidado e higiene no manuseio de alimentos e evitar consumir alimentos vendidos na rua.

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