Postado por Andréia Hamerski , terça-feira, 25 de maio de 2010 06:28


Febre Maculosa : Definição de caso

a) Suspeito - Paciente com febre de início súbito, mialgia e prostração intensa, podendo haver um ou mais dos seguintes sinais ou sintomas: cefaléia; exantema máculo-papular em regiões palmar e plantar; manifestações hemorrágicas; e, história de picada de carrapatos e/ou de contato com animais domésticos e/ou silvestres;
b) Confirmado - Todo caso suspeito com positividade da RIFI ou outra técnica preconizada;
c) Confirmado clínico-epidemiologicamente - Todo caso suspeito que
apresente os sinais e sintomas clínicos, proveniente de região de ocorrência da doença, ou com história de ter tido contato recente com carrapato,
e que não se confirme outra enfermidade

Complicações
Alterações isquêmicas (tromboses e gangrenas), miocardite, insuficiência respiratória grave, insuficiência renal aguda, hemorragias digestiva e cerebral e sepsis.

Medidas de controle
Alertar os profissionais da rede de serviços de saúde das áreas de ocorrência sobre os sinais e sintomas da doença e as orientações terapêuticas e diagnósticas. Colher, de todo paciente suspeito, uma amostra de sangue para encaminhar para exame laboratorial. Havendo carrapatos na pele do doente coletá-los com luvas e pinças, colocar em um vidro tampado com gaze e encaminhar para laboratório de referência. Iniciar imediatamente a investigação epidemiológica com busca ativa de casos suspeitos, colocar a comunidade sob vigilância informando que aos primeiros sinais da doença (febre, cefaléia e mialgias) devem ser procurados os serviço de saúde. Verificar a extensão da presença de carrapatos na área e orientar a população sobre a necessidade da retirada dos mesmos nos indivíduos infestados (com luvas) já que a doença parece ocorrer com maior freqüência em indivíduos que permanecem com o vetor no corpo por mais de 6 horas. A ficha de investigação deverá ser preenchida, e além dos dados de identificação dos pacientes deverão ser realizadas perguntas objetivas sobre a clínica, a existência dos transmissores, e a ocorrência de casos semelhantes anteriormente. Entrevistas devem ser feitas anotando-se o modo de vida dos habitantes, principalmente, invasão de matas, transformações sociais e econômicas mais recentes na área buscando relacionar estas informações com a ocorrência da febre maculosa brasileira. O rodízio de pastos e capina da vegetação, podem trazer alguns resultados no controle da população de carrapatos, enquanto o uso de carrapaticidas deve fazer parte de um programa contínuo de controle principalmente quando houver participação de eqüinos como hospedeiros primários para o carrapato. Orientar a população para evitar as áreas infestadas por carrapatos, e usar roupas claras e de mangas compridas para facilitar a visualização bem como criar o hábito de sempre fazer a inspeção no corpo para verificar a presença de carrapatos.
Acesso em: 25/05/2010 ás 10:33hs pelo site :http:/www.pdamed.com.br/doeinfpar/pdamed

Obrigada pela visita!. Tecnologia do Blogger.

Obrigada pela visita

Volte sempre!