Doença de Chagas

Postado por Cleitiane , quarta-feira, 23 de junho de 2010 07:19

Medidas de Prevenção e Controle


Transmissão Vetorial: controle químico de vetores com inseticidas quando a investigação indicar a presença do vetor no domicílio, melhoria habitacional em áreas de alto risco.

Transmissão transfuncional: manutenção do controle de qualidade rigoroso de hemoderivados.

Transmissão vertical: identificação de gestantes chagásicas na assistência pré natal ou recém nascidos por triagem neonatal para tratamento precoce.

Transmissão oral: cuidados de higiene na produção e manipulação de alimentos.

Transmissão acidental: utilização de EPI.



Doenças infeccciosas e parasitárias: Guia de Bolso/Ministério da Saúde,Secretaria de Vigilância em Saúde-6.ed.rev-Brasília:Ministério da Saúde,2005(Série B. Textos Básicos de Saúde)

Doença de Chagas

Postado por Cleitiane , segunda-feira, 14 de junho de 2010 08:35


Reconhecendo os Sinais e Sintomas


Os sinais e sintomas parecem na primeira semana após a picada do barbeiro, dependendo do local onde ocorreu, teremos o sinal de Romaña, quando a porta de entrada for as pálpebras, e o chagoma de inoculação. No sinal de Romanã, ocorre um inchaço na pálpebra, que fica endurecida, avermelhada e os gânglios pré auriculares ficam inchados e doloridos. O chagoma de inoculação se apresenta numa região da pele, geralmente a face, endurecida, avermelhada e pouco dolorosa, acompanhada por inchação nos gânglios do pescoço, que desaparecem normalmente ao fim de dois meses no máximo. Junto com os sinais da porta de entrada, aparecem os sinais gerais com febre, mal estar geral, dor de cabeça e cansaço. Esses sintomas podem diminuir ou até desaparecer, dando ao individuo a impressão de que ficou curado, mas o protozoário continua a se multiplicar, a se instalar em vários tecidos do corpo, causando por exemplo, no coração, alteração na transmissão dos estímulos nervosos, cadiomegalia e morte por parada súbita desse órgão. No esôfago pode ocorrer um megaesôfago, em que inicialmente há dificuldade para ingestão de alimentos sólidos. No intestino a destruição da inervação leva o bolo fecal a se acumular e causar uma obstrução com sérias dificuldades de evacuação.

ObjetivoSaúde- Especialidades Médicas- Volume2- Lomba,Marcos/Lomba, André. 2ºed.;2005,Grupo Universo, Olinda.

Riscos de Transmissão de Febre Tifóide

Postado por Anônimo , domingo, 13 de junho de 2010 12:08

A distribuição da doença é universal, porém predominante em países e regiões onde o saneamento básico é precário. Estima-se cerca de 12 a 33 milhões de casos por ano no mundo, com aproximadamente 600 mil óbitos. Cerca de 60% dos casos notificados ocorrem na Ásia e 35% na África. Em países desenvolvidos ocorrem apenas surtos ocasionais. Nos países em desenvolvimento, principalmente no subcontinente Indiano, sudeste Asiático, África, América Central e do Sul, a doença é endêmica. No Brasil, são registrados casos em todas as Regiões do país, principalmente no Norte e Nordeste. Nos últimos dez anos, a Bahia (1.765) e o Amazonas (1.447) são os Estados com o maior número de casos.

O risco durante viagens depende do roteiro, das condições de estadia e da história clínica do viajante. Pessoas com diminuição da acidez gástrica, gastrectomizados, portadores de doenças crônicas intestinais ou imunodeficientes têm um risco maior de adquirir a febre tifóide. O uso de antibiótico também aumenta a susceptibilidade à doença, pois altera a microbiota intestinal que normalmente compete com as bactérias patogênicas. O consumo de alimentos como leite, manteiga, queijo e peixes são considerados de alto risco, pois possuem o pH ideal (4,4 a 7,8) para o crescimento da S. typhi.

Nos países desenvolvidos, com saneamento adequado, o risco de aquisição da
febre tifóide é significativamente menor. Na maioria dos casos diagnosticados, a infecção ocorreu durante estada em outros locais (casos importados) com estrutura sanitária insatisfatórias. É possível, entretanto, a ocorrência de casos associados à fonte alimentar, visto que uma parcela não desprezível dos alimentos consumidos nos países desenvolvidos origina-se de outras regiões e podem ser contaminados na origem ou durante o preparo, se não houver higiene adequada. Nos países em desenvolvimento, além de risco relacionado aos alimentos ser mais elevado (origem e preparo), a inexistência ou o tratamento inadequado de esgotos favorece a contaminação dos reservatórios de água para consumo. A identificação de S. typhi resistente a vários antibióticos, principalmente no Subcontinente indiano, está ocorrendo com cada vez mais freqüência. A emergência de bactérias resistentes dificulta o tratamento, aumentando a letalidade e a disseminação da doença.

Pessoas que se dirigem para uma área onde haja risco de febre tifóide, devem adotar as medidas de proteção, evitando a transmissão de doenças através da ingestão de água e alimentos. O consumo de água tratada e o preparo adequado dos alimentos são medidas de grande importância. A seleção de alimentos seguros é crucial. Em geral, a aparência, o cheiro e o sabor dos alimentos não ficam alterados pela contaminação com agentes infecciosos. O viajante deve alimentar-se em locais que tenham condições adequadas ao preparo higiênico de alimentos. A alimentação na rua com vendedores ambulantes constitui um risco elevado. Os alimentos mais seguros são os preparados na hora, por fervura, e servidos ainda quentes.

Em locais onde existe saneamento básico adequado, a ocorrência de casos é apenas episódica. A forma mais efetiva de impedir a instalação e a disseminação dafebre tifóide em uma localidade é a existência de infra-estrutura de saneamento básico adequada. Devem ser implementadas melhorias do sistema de armazenamento e distribuição de água tratada e a construção de redes de esgoto. A população deve continuamente receber informações sobre a forma de transmissão da doença e como evitá-la e ser estimulada a mudar hábitos, assegurando práticas higiênicas cotidianas, que incluam limpeza das mãos, uso regular de sanitários, correto acondicionamento e despejo de lixo. Cabe ainda ressaltar que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado ajudam a diminuir o aparecimento de novos casos.

A vacinação e o uso profilático de antibióticos são ineficazes para evitar a disseminação dafebre tifóide. O uso indiscriminado de antibióticos aumenta o risco do surgimento de resistência na S. typhi (e em outras bactérias intestinais), o que pode dificultar o tratamento das formas graves. Durante as inundações não parece haver risco significativo de epidemias, visto que o esperado é maior diluição da bactéria no meio líquido, e a vacina contra a febre tifóide não está indicada para evitar a ocorrência de epidemias. A profilaxia mais efetiva é feita através do tratamento correto da água e preparação adequada dos alimentos.


Febre Maculosa:desenvolvimento no Brasil

Postado por Andréia Hamerski , quinta-feira, 10 de junho de 2010 17:33


A primeira ocorrência de febre maculosa no Brasil tem registro em 1929, no Estado de São Paulo, e até 1933 outros 88 casos da doença aconteceram no Estado. Outros casos foram verificados em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Santa Catarina. De acordo com dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, nos últimos dez anos, 386 casos de febre maculosa foram registrados, dos quais 107 evoluíram para óbito. Com exceção de Santa Catarina, onde a doença tem se apresentado como casos isolados ou em surtos de pequena magnitude (26 notificações, sem registro de óbito), todos os outros casos ocorreram no Sudeste: 139 em São Paulo, 136 em Minas Gerais, 55 no Rio de Janeiro e 30 no Espírito Santo. A doença é considerada de notificação compulsória desde 2001. Em 1985, surgiram as primeiras suspeitas da doença nos municípios de Pedreira e Jaguariúna, pertencentes à região de Campinas/SP, tornando um problema de saúde pública em ascensão. No período de 1985 a 2002, ocorreram 66 casos confirmados de febre maculosa em dez municípios da região de Campinas. Deste total, 31 foram a óbito representando uma taxa de letalidade de 47%. Nos últimos cinco anos, 45 óbitos foram registrados no Estado de SP e a maioria está relacionada com a falta de diagnóstico rápido.
Acesso em:10/06/2010 ás 21:40hs pelo site http://www.cve.saude.sp.gov.br/agencia/bepa9_fmb.htm

Febre Maculosa:desenvolvimento no Brasil

Postado por Andréia Hamerski 17:33

A primeira ocorrência de febre maculosa no Brasil tem registro em 1929, no Estado de São Paulo, e até 1933 outros 88 casos da doença aconteceram no Estado. Outros casos foram verificados em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Santa Catarina. De acordo com dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, nos últimos dez anos, 386 casos de febre maculosa foram registrados, dos quais 107 evoluíram para óbito. Com exceção de Santa Catarina, onde a doença tem se apresentado como casos isolados ou em surtos de pequena magnitude (26 notificações, sem registro de óbito), todos os outros casos ocorreram no Sudeste: 139 em São Paulo, 136 em Minas Gerais, 55 no Rio de Janeiro e 30 no Espírito Santo. A doença é considerada de notificação compulsória desde 2001. Em 1985, surgiram as primeiras suspeitas da doença nos municípios de Pedreira e Jaguariúna, pertencentes à região de Campinas/SP, tornando um problema de saúde pública em ascensão. No período de 1985 a 2002, ocorreram 66 casos confirmados de febre maculosa em dez municípios da região de Campinas. Deste total, 31 foram a óbito representando uma taxa de letalidade de 47%. Nos últimos cinco anos, 45 óbitos foram registrados no Estado de SP e a maioria está relacionada com a falta de diagnóstico rápido.

Doença de Chagas

Postado por Cleitiane , segunda-feira, 7 de junho de 2010 11:12

Carcterística Gerais da Doença de Chagas
A Doença de Chagas é assim chamada por que foi descoberta pelo cientista Dr. Carlos Chagas em 1907, quando foi designado pelo Dr. Oswaldo Cruz, diretor do antigo Instituto Manguinhos no Rio de Janeiro e que hoje é chamado Instituto Oswaldo Cruz, a coordenar uma campanha contra a Málaria em Minas Gerais. Esta doença na época estava impedindo a construção de um trecho da estrada de ferro Central do Brasil, que deveria passar por esse local. Aí chegando, ele observou uma doença diferente, até então desconhecida, pois as pessoas apresentavam sintomas bem diversos, e notou também a presença de grande quantidade de um inseto que se alimentava de sangue ( hematófago ), vulgarmente chamado de barbeiro. O nome barbeiro devia se ao fato de o inseto picar as pessoas no rosto e mais especificamente na região da barba, daí o nome barbeiro. Não que ele não pudesse picar em outro lugar, é que ao dormir as pessoas se cobrem, mas deixam a face livre. Carlos Chagas pegou, então, alguns desses insetos e notou que em seu intestino havia grande quantidade de protozoários, a quem se deu o nome de Trypanosoma Cruzi, em homenagem ao Dr. Oswaldo Cruz, diretor do instituto.Algumas amostras do inseto foram enviadas ao Rio de Janeiro e colocadas junto a macacos e foi então, alguns dias após, observada a presença do Trypanosoma no sangue desses animais.O barbeiro é conhecido nos vários pontos do mundo com outros nomes populares, com chupança, chupão, fincao, picão dentre outros. Eles habitam as frestas das paredes de casas de taipa, pau a pique e mesmo nas alvenarias, onde as paredes apresentam buracos, esses insetos se alojam. à noite e saem para picar as pessoas e conseqüentemente transmitir a doença, se logicamente, estiverem contaminados. Eles picam essas pessoas e defecam ao lado da picada, a qual provoca uma coceira no individuo, e o ato de coçar introduz as fezes contaminadas por este buraco, fazendo com que os trypanosomas possam chegar à corrente sanguínia.



Dengue

Postado por Andréia Hamerski , sábado, 5 de junho de 2010 14:14



A Dengue é uma virose, ou seja, uma doença causada por vírus. O vírus é transmitido para uma pessoa através da picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes Aegypti.

Tipos da doença e sintomas: doença pode se manifestar de duas formas: a dengue clássica e a dengue hemorrágica.

Dengue Clássica: os sintomas são mais brandos. A pessoa doente tem febre alta, dores de cabeça, nas costas e na região atrás dos olhos. A febre começa a ceder a partir do quinto dia e os sintomas, a partir do décimo dia. Neste caso, dificilmente acontecem complicações, porém alguns doentes podem apresentar hemorragias leves na boca e nariz.

Dengue hemorrágica (ocorre quando a pessoa pega a doença por uma segunda vez): neste caso a doença manifesta-se de forma mais grave. Nos primeiros cinco dias os sintomas são semelhantes ao do tipo clássico. Porém, a partir do quinto dia, alguns doentes podem apresentar hemorragias em vários órgãos e choque circulatório. Pode ocorrer também vômitos, tontura, dificuldades de respiração, dores abdominais intensas e contínuas e presença de sangue nas fezes. Não ocorrendo acompanhamento médico e tratamento adequado, o paciente pode falecer.

No verão essa doença faz uma quantidade maior de vítimas, pois o mosquito transmissor encontra ótimas condições de reprodução. Nesta estação do ano, as altas temperaturas e a grande quantidade de chuvas, aumenta e melhora o habitat ideal para a reprodução do Aedes Aegypti: a água parada. Lata, pneus, vasos de plantas, caixas d’água e outros locais deste tipo são usados para fêmea do inseto depositar seus ovos. Outro fator que faz das grandes cidades locais preferidos deste tipo de mosquito é a grande quantidade de seu principal alimento: o sangue humano.

Prevenção e Combate:como não existem formas de erradicar totalmente o mosquito transmissor, a única forma de combater a doença é eliminar os locais onde a fêmea se reproduz.

Algumas dicas de ações:
# Não deixar a água se acumular em recipientes como, por exemplo, vasos, calhas, pneus, cacos de vidro, latas e etc.
# Manter fechadas as caixas d’água, poços e cisternas
# Não cultivar plantas em vasos com água. Usar terra ou areia nestes casos.
# Tratar as piscinas com cloro e fazendo a limpeza constante. O ideal é deixá-las cobertas ou vazias quando não for usar por um longo período.
# Manter as calhas limpas e desentupidas
# Avisar um agente público de saúde do município caso exista alguma situação onde há o risco de proliferação da doença.
Acesso em:05/06/2010 às 18:30hs pelo site www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/dengue.htm

Última noticia sobre a dengue

Postado por Lorraine , quarta-feira, 2 de junho de 2010 23:35








Minas Gerais teve mais de 182 mil casos de dengue desde o início do ano
O estado de Minas Gerais registrou 182.275 casos de dengue desde o início do ano, segundo boletim divulgado hoje (2) pela Secretaria de Saúde do estado.
De acordo com a responsável técnica do programa de dengue da Secretaria de Saúde do estado, Kauara Brito Campos, o grande número de casos tem razões diversas, como a elevação da quantidade de lixo, a falta de água encanada em muitos lugares e o volume das chuvas. Kauara disse que o número de casos da doença começa a diminuir nessa época do ano. “Mesmo assim, a população deve tomar cuidado”.

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