FEBRE AMARELA

Postado por Regiane , domingo, 23 de maio de 2010 13:02



DIAGNÓSTICO CLÍNICO
A infecção pelo vírus amarílico determina, no homem, desde quadro inaparente e pouco sintomático (cerca de 90% dos casos) até formas fulminantes. O quadro típico da doença se caracteriza por uma evolução bifásica, com um período de infecção, período de remissão e período de intoxicação. O período de infecção dura cerca de três dias, com início súbito e sintomas gerais como febre, calafrios, cefaléia, mialgia generalizada, prostração, náuseas e vômitos. O período de remissão caracteriza-se pelo declínio da temperatura e diminuição dos sintomas, provocando uma sensação de melhora no paciente. Dura poucas horas ou, no máximo, um ou dois dias. O período de intoxicação, que ocorre em cerca de 15 a 25% dos pacientes infectados com expressão clínica, caracteriza-se pela predominância dos sintomas de insuficiência hepato-renal, representados por dor abdominal intensa, icterícia, hematêmese, melena e outras manifestações hemorrágicas (petéquias, equimoses, hematomas, epistaxe, gengivorragia, hemorragia conjuntival, hemoptise ou hemoperitônio), oligúria e anúria, acompanhados de albuminúria e prostração intensa. O pulso se torna relativamente mais lento, apesar da temperatura elevada (sinal de Faget). Pode haver progressão para o comprometimento do sistema nervoso central devido a encefalopatia hepática e uremia, com agitação psicomotora, obnubilação, torpor e coma.
As formas leve e moderada são de difícil diagnóstico diferencial com outras doenças febris.
A convalescença costuma ser rápida e a recuperação completa, podendo raramente arrastar-se por mais de duas semanas com astenia persistente. Complicações tardias podem ocorrer como resultado de infecção bacteriana secundária e necrose tubular aguda. Aproximadamente 20 a 50% dos pacientes com síndrome hepato-renal evoluem para o óbito, que costuma ocorrer ao final da primeira semana de doença e, dificilmente após o décimo dia de evolução. Nos casos de doença fulminante, a morte pode ocorrer nas primeiras 72 horas de evolução, geralmente como resultado de coagulação intravascular disseminada.
Deve-se considerar como suspeito todo paciente que apresentar quadro febril agudo (duração máxima de 10 dias), acompanhado de icterícia e pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas: sinal de Faget (dissociação pulso-temperatura); manifestações hemorrágicas; dor abdominal persistente; albuminúria e oligúria. Além disso, o paciente desconhece ou nega história de vacinação para febre amarela ou foi vacinado há mais de 10 anos.
O paciente com suspeita de febre amarela poderá, portanto, apresentar-se com uma das seguintes síndromes:
Síndrome febril indiferenciada aguda (pouco comum em pacientes hospitalizados);
Síndrome febril ictérica aguda;
Síndrome febril hemorrágica aguda;
Síndrome febril íctero-hemorrágica aguda.

FEBRE AMARELA

Postado por Regiane 11:53


A febre amarela é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos contaminados por um flavivirus e ocorre na América Central, na América do Sul e na África.
No
Brasil, a febre amarela pode ser adquirida em áreas silvestres e rurais de regiões como Norte e Centro-Oeste, além de parte do Sudeste, Nordeste e Sul. Ou seja, o indivíduo entra em regiões onde exista o mosquito Aedes aegypti ou Aedes albopictus e, consequentemente, sofre a possibilidade de ser picado por algum desses mosquitos já afetado pelo vírus, que possivelmente fora contraído pela picada em um ser já portador, como a espécie de bugio ou outros tipos de macacos, e, em seguida, o mosquito pica a pessoa que ainda não teve a doença e, portanto, não adquiriu defesas naturais para combater o vírus. A febre amarela urbana é considerada erradicada no Brasil desde 1942, o que significa que grandes centros urbanos não correm o risco de propagação em massa do vírus.
(Vírus da febre amarela) Pertence à família dos
flavivirus, e o seu genoma é de RNA simples de sentido positivo (pode ser usado directamente como um RNA para a síntese proteica). Produz cerca de 10 proteínas, sendo 7 constituintes do seu capsídeo, e é envolvido por envelope bílipidico. Multiplica-se no citoplasma e os virions descendentes invaginam para o retículo endoplasmático da célula-hóspede, a partir do qual são depois exocitados. Tem cerca de 50 nanómetros de diâmetro.
Muitos danos são causados pelos complexos de
anticorpos produzidos. O grande número de vírus pode produzir massas de anticorpos ligados a inúmeros vírus e uns aos outros que danificam o endotélio dos vasos, levando a hemorragias.
Os vírus infectam principalmente os
macrófagos, que são células de defesa do nosso corpo.


Febre amarela
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Vírus da Febre Amarela

eletromicrografia de transmissão do vírus da Febre Amarela
Classificação científica
Domínio:
Biota
Super-reino:
Acytota
Reino:
Virus
Família:
Flaviviridae
Género:
Flavivirus
Espécie:
Vírus da Febre Amarela

Febre amarela
Classificação e recursos externos
CID-10
A95.
CID-9
060
DiseasesDB
14203

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